Quando se fala em drogas, os primeiros nomes que vêm em nossas mentes são: cocaína, craque, maconha, etc. Mas se tratando de adolescentes, essa idéia sofre algumas modificações. Então, quais são essas drogas? – álcool e cigarro. E na maioria das vezes, o jovem é levado para esse caminho por influencia de seus próprios amigos, buscando fugir da realidade, esquecer as angustias típicas da idade, ou apenas se enturmar.
Embora pareça inofensivo, o uso freqüente desses entopercentes pode gerar sérias conseqüências, entra elas, diminuir a atividade cerebral, e até levar ao alcoolismo, e no caso do fumo, até a um câncer. Se houver um histórico familiar, as chances são ainda maiores em ambos os casos.
Um estudo realizado em 10 capitais brasileiras, em 1997, pelo Departamento de Psicobiologia da Unifesp e pelo CEBRID, mostrou que entre s estudantes de ensino fundamental e médio, o álcool é a droga mais utilizada, sendo que 65% dos alunos pesquisados já consumiu ao menos uma vez na vida.
Então o que fazer para que essa situação não continue a se repetir? Ou caso já tenha ocorrido, como reverte-la?
Sem dúvidas, o melhor é prevenir. Prevenir com campanhas que conscientizem, com leis mais severas, que realmente funcionem, com ações governamentais na linguagem dos jovens, para que dêem resultados. Se já acontece, deve-se agir para recuperar esses jovens enquanto há tempo, antes que se viciem e o caminho de volta se torne cada vez mais difícil.
É nesse momento que o papel da família é fundamental; pois ela vai funcionar como base para o adolescente, dando suporte e auxílio. Os pais têm a obrigação de esclarecer seus filhos e educá-los para não usarem drogas. Quanto mais unida a família estiver, melhor será para a educação ou recuperação do jovem, afinal uma família desequilibrada pode servir de gatilho para que o jovem entre nessa furada.
Por Bruna Fontenelle.
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